16/06/2010

MOEDAS

Moeda 1 escudo Prata - 1910 (1914)
Primeira moeda cunhada durante a 1.ª República Portuguesa (1910 - 1926). É uma moeda de um escudo em prata com data de 1910, contudo, esta moeda só foi cunhada em 1914. É uma moeda Comemorativa do 5 de Outubro de 1910, data da Implantação da República. No seio da numismática é considerada como uma das mais belas moedas portuguesas.



SUBTEMA I.2: PORTUGAL: DA 1ª REPÚBLICA À DITADURA MILITAR. ICONOGRAFIA REPUBLICANA


07/06/2010

CADERNO DE ACTIVIDADES: PALAVRAS CRUZADAS

Hegemonia da Europa
Hegemonia da Europa(2)
Rev.Russa
Crise anos 30
Crise anos 30(2)
Ditadura
Ditadura 2
Salazarismo
Salazarismo (2)
Guerra Fria
Sociedade e Cultura

CADERNO DE ACTIVIDADES: SUBTEMA J:Da grande depressão à 2ª Guerra Mundial

As dificuldades económicas dos anos 30
Entre a ditadura e a democracia
A 2ª Guerra Mundial

CADERNO DE ACTIVIDADES: SUBTEMA I:A Europa e o mundo no limiar do século XX

Hegemonia e declínio da influência europeia
A 1ª Guerra Mundial
A Revolução Soviética
Portugal: da 1ª República à ditadura militar
Sociedade e cultura num mundo em mudança

06/06/2010

ARISTIDES SOUSA MENDES: MUSEU E BIOGRAFIA

O MUSEU VIRTUAL ARISTIDES SOUSA MENDES
O MVASM nasceu da iniciativa particular de três mulheres com o intuito de “contar” a história do Cônsul de Bordéus, mas também como uma forma de homenagear todo e qualquer cidadão anónimo que através das suas acções, com riscos e prejuízos e sem quaisquer benefícios pessoais, salvou vidas humanas.
Aristides Sousa Mendes http://mvasm.sapo.pt/
Assim foi compilado num único local uma enorme quantidade de documentos, filmes da época, fotografias, mapas e testemunhos reais escritos e orais, não só sobre a vida de Aristides Sousa Mendes, o Processo de que foi alvo e posterior reabilitação mas também sobre alguns aspectos da II Guerra Mundial, nomeadamente, sobre a estadia dos refugiados em Portugal durante aqueles terríveis anos bem como sobre a sua influência na sociedade portuguesa daquela época.
O Museu está organizado de forma simples, acessível e interactiva, despertando no visitante grande interesse e enorme emoção.
Inclui duas partes que apesar de distintas se complementam entre si.
Exposição Virtual:
Aqui, utilizando o audiovisual e de forma interactiva, o visitante pode percorrer três “corredores”, que nos contam alguns aspectos da II Guerra:
O corredor da Guerra,
O corredor da Fuga,
O corredor da Liberdade.
Base do Conhecimento:
Organizada em diversas áreas, permite ao visitante aprofundar, de forma rápida, o que viu na Exposição virtual.
Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato em 1885, no seio de uma família aristocrata. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo seguido a carreira diplomática.
Homem de bem, sempre foi um diplomata exemplar, cumpridor das regras e das ordens dos seus superiores. Recebeu várias condecorações durante a sua carreira diplomática.
Em 1940, com 55 anos e pai de 12 filhos era Cônsul de Portugal em Bordéus.
Naqueles anos vivia-se na Europa os horrores da II Guerra Mundial: Hitler e os seus exércitos nazis avançavam rapidamente. A França invadida estava prestes a cair sob o domínio alemão. Milhares e milhares de pessoas de todas as nacionalidades, mas sobretudo Judeus, fugiam da guerra e das perseguições nazis em direcção ao Sul.
Salazar tinha conseguido manter a neutralidade de Portugal, através de jogos políticos e tinha ordenado aos Cônsules de Portugal que não concedessem vistos a: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Mas, Portugal era visto por muitos refugiados como “uma tábua de salvação”, para aí permanecerem ou como a “porta de passagem” para os Estados Unidos. Assim, nos Jardins do Consulado de Portugal em Bordéus os refugiados amontoavam‑se tentando conseguir um visto que os levaria para longe daquele inferno, rumo a uma nova vida.
Aristides, então Cônsul em Bordéus, não hesita em desobedecer às ordens de Salazar, pois a sua consciência e o seu humanismo a isso o impeliram e declara que concederá vistos a todos os que assim o pedirem.
Entre 17 e 19 de Junho de 1940, em apenas 2 dias, ele próprio, ajudado pelos filhos emite cerca de 30 mil vistos, dos quais 10 mil a judeus.
Salazar reage de imediato contra Sousa Mendes, mas mesmo assim Aristides desloca-se a Bayonne e Hendaye para conceder mais vistos.
Salazar demite-o, enviando alguns funcionários para o escoltarem até Portugal, mas desafiando tudo e todos Aristides lidera uma coluna de carros de refugiados em direcção à fronteira espanhola, continuando durante esta viagem a conceder vistos a todos os refugiados que com ele se cruzavam.
Chegado a Portugal teve que enfrentar a fúria de Salazar que o demite de imediato, reforma-o sem direito a qualquer indemnização, interdita-o de exercer advocacia e proíbe os seus filhos de frequentarem a Universidade.
A sua vida é assim totalmente destruída.
Mas, mesmo assim Aristides de Sousa Mendes continua a ajudar os refugiados que alberga na sua casa de Cabanas de Viriato, vendendo todo o recheio da sua casa, para os poder alimentar.
Na miséria, sobrevive graças à ajuda da Comunidade Israelita de Lisboa, que também facultou a ida dos seus filhos para os Estados Unidos.
Viúvo, sem os filhos e na maior das misérias morre em Lisboa em Abril de 1954.
Considerado e admirado como um Herói por muitos, nomeadamente em Israel, em Portugal foi só em 1988 que a sua memória foi reabilitada tendo-lhe sido atribuída a Cruz de Mérito a título póstumo.
Em nome da Memória de Aristides de Sousa Mendes e de todos os “Justos” anónimos ou não, que salvaram uma vida que fosse, obrigada a todos os que aqui vieram e leram este post.
Aquele que salva uma vida, salva a humanidade inteira.
Talmud

O Pavilhão de Portugal na Expo Xangai 2010

A Expo 2010 abriu no dia 1 de Maio em Xangai e é a mais participada Exposição Universal de sempre, uma vez que conta com a participação de cerca de 240 países e organizações internacionais.
O pavilhão de Portugal é revestido a cortiça e construído com materiais naturais (material nacional, reciclável e ecológico). Trata-se de um exemplo de inovação e de boas práticas ambientais que potenciam a imagem de Portugal na maior Exposição Universal alguma vez realizada, ocupando uma área de 2000 metros quadrados, e cujo tema é “uma praça para o mundo e um mundo de energias”. Fica situado na Praça Europa, um espaço para espectáculos com capacidade para 1200 pessoas.
"Uma praça para o mundo, um mundo de energias" é o lema da participação portuguesa no certame.
O pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai, recordará as relações históricas e culturais entre Portugal e a China, mas também aproveitará para mostrar as inovações tecnológicas e ambientais do nosso país A cortiça irá marcar o pavilhão que representará Portugal na Expo 2010, que decorre de Maio a Outubro em Xangai, da autoria do arquitecto português radicado em Macau Carlos Couto."A Expo 2010, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Melhor Qualidade de Vida), decorre até 31 de Outubro, numa área de 528 hectares (dez vezes a Expo 98, em Lisboa)."

VISITA VIRTUAL

O JULGAMENTO DE NUREMBERGA

O Julgamento de Nuremberga
Com a conquista da Alemanha nazi por parte dos Aliados e da URSS, decidem deter-se todos os criminosos nazis, e julgá-los no Tribunal de Nuremberga.
A cidade alemã de Nuremberga que assistiu à ascensão do nazismo, foi a mesma cidade onde foram julgados e sentenciados os dirigentes nazis pelos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
Assim, logo após o fim da II Guerra Mundial e tendo em conta todas as barbaridades cometidas pelos nazis, tornou-se urgente levar avante o julgamento dos principais responsáveis por esses horríveis crimes.
Quando o Tribunal Militar Internacional, que reunia juízes dos países aliados – Grã-Bretanha, França, União Soviética e Estados Unidos da América – começou os seus trabalhos, estavam entre os acusados 22 nazis. Hitler e Heinrich Himmler não estavam entre os acusados, tinham-se suicidado.
Entre os acusados estavam Martin Bormann, secretário do Partido Nazi e ajudante-chefe de Hitler; Hermann Göring, que autorizou a preparação da “Solução Final”; Ernst Kaltenbrunner, chefe da Polícia da Segurança;Hans Frank, governador da Polónia ocupada e Julius Streicher, dirigente da propaganda anti-semita.
Pela primeira vez na história criou-se um Tribunal (O Tribunal Militar Internacional) em que os vencedores, em conjunto, julgaram os criminosos de uma guerra.
Este primeiro Julgamento teve início em 20 de Novembro de 1945.
Inicialmente eram 24 os réus, mas só 21 foram levados a julgamento.
Robert Ley suicidou-se antes do início do tribunal, Gustav Krupp foi considerado demasiado fraco, e Martin Bormann que tinha fugido, foi julgado à revelia.
Cada um dos réus foi passível de uma ou mais das seguintes acusações:
1- Conspiração e actos deliberados de agressão
2- Crimes contra a paz
3- Crimes de Guerra
4- Crimes contra a Humanidade.
O Tribunal, terminou a 1 de Outubro de 1946, depois de quase um ano, em que foram ouvidas centenas de testemunhas, que relataram os maiores horrores, crimes e humilhações que jamais seres humanos sofreram às mãos de outros seres humanos, com a leitura das seguintes sentenças:
11 Condenações à morte por enforcamento:
Hermann Goering, Joachim von Ribbentrop, Wilhelm Keitel, Ernst Kaltenbrunner, Alfred Rosenberg, Hans Frank, Wilhelm Frick, Julius Streicher, Fritz Sauckel, Alfred Jodl, Arthur Seyss-Inquart.
3 Condenações a prisão perpétua:
Rudolf Hess, Walther Funk, Erich Raeder.
2 Condenações a 20 anos de prisão:
Albert Speer, Balder von Schirach.
1 Condenação a 15 anos de prisão:
Konstantin von Neurath.
1 Condenação a 10 anos de prisão:
Karl Doenitz.
3 Absolvições:
Hans Fritzsche, Hjalmar Schacht.
As sentenças foram executadas a 16 de Outubro de 1946. Os condenados com penas de prisão foram encarcerados na Prisão de Spandau, que após a morte do último destes prisioneiros, Rudolf Hess, em 1987, foi completamente destruída pelos Aliados.
Posteriormente, as Nações Unidas adoptaram a Convenção para a Prevenção de Crimes de Genocídio e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

CADERNO DE ACTIVIDADES: SUBTEMA K

O MUNDO SAÍDO DA GUERRA
AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
PORTUGAL: DO AUTORITARISMO À DEMOCRACIA

MODELO AMERICANO

O modelo de produção americano
O enorme crescimento industrial dos EUA deveu-se também à nova organização do trabalho, nomeadamente à aplicação do taylorismo. Cada operário desempenhava uma única tarefa, repetindo os mesmos objectos da forma mais simples e rápida possível. Através de tapetes rolantes, o objecto que se estava a montar ou fabricar passava diante do operário, em vez de ser este a deslocar-se. Observa como Charlie Chaplin caricaturizou esta situação no filme Tempos Modernos:

OS LOUCOS ANOS 20


The Jazz Age 1920's




Paris in 1900 - Exposition Universelle [Rare Footage]