27/03/2015
COEXISTÊNCIA PACÍFICA
A doutrina Truman
"Chegara o momento de colocar os Estados
Unidos à cabeça do mundo livre. [...] Desejava anunciar ao mundo a posição dos
Estados Unidos face ao desafio lançado pelo novo totalitarismo. [...]
Doravante, em qualquer parte onde se verificasse uma agressão directa ou
indirecta que ameaçasse a paz, a segurança dos Estados Unidos estaria em jogo.
"Creio - disse ao Congresso [...] - que os Estados Unidos devem apoiar os
povos livres que resistem às tentativas de dominação por parte de minorias
armadas ou a pressões vindas do exterior. Creio que devemos ajudar os povos
livres a construir o seu próprio destino. [...]"
Henry Truman, Memórias. 1954
As razões da coexistência pacífica
"O vosso vizinho pode agradar-vos ou não.
Não sois obrigados a estabelecer relações de amizade com ele. Mas, como viveis
ao lado um do outro, que fazer se nem ele nem vós estais dispostos a partir
para outra cidade? O mesmo se passa nas relações entre os Estados. Só há duas
saídas: ou a guerra — mas é preciso dizer que, no século dos mísseis e da bomba
de hidrogénio, a guerra traria as mais graves consequências para todos os povos
- ou então a coexistência pacífica. Quer o vosso vizinho vos agrade quer não,
não há outra coisa a fazer senão entenderem-se, porque temos apenas um
planeta."
Krustchev, Discurso pronunciado em 1959
Publicada por joão nunes à(s) 6:41:00 da tarde 0 comentários
Etiquetas: COEXISTÊNCIA PACÍFICA, GUERRA FRIA, UNIÃO SOVIÉTICA, USA
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