Dos campos de concentração com os tristemente familiares uniformes de riscas, repetem-se em paralelo nos campos de concentração e de extermínio étnico da ex-Jugoslávia. No canto superior esquerdo, um dístico num carro clama por trabalho (possibilidade de fazer uma ponte entre os anos 1930 e os tempos que vivemos). Do lado direito, estabelece-se uma confrontação entre o sinistro cogumelo da bomba atómica, e outras manifestações de guerra da actualidade – a guerra das pedras, espelhada na revolta das crianças palestinianas. Ao longo do século XX até inícios do novo milénio proliferam gigantescas manifestações contra a guerra: manifestações a favor da paz, antes da 2.a Guerra Mundial, e muito recentemente, manifestações pacifistas contra a guerra do Iraque. A abrir o novo milénio deflagra no Mundo uma nova ameaça, manifestada em
grande dimensão no atentado de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque, apesar dos contínuos esforços da ONU, ilustrados nestas imagens pela Assembleia da ONU e por um “capacete azul” das forças internacionais, para a manutenção da paz no Mundo. Em resumo, a perenidade da guerra, mas também das reacções contra ela (populares ou institucionais, com a ONU); e também a perenidade de alguns flagelos, como os genocídios ou o desemprego.
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