16/07/2010

MÉTODOS PEDAGÓGICOS

Métodos Pedagógicos
A palavra método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia análise dos objectivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Trata-se pois, de uma acção planeada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos.
Em pedagogia, entende-se por métodos os diferentes modos de proporcionar uma dada aprendizagem e que foram sendo individualizados pelos pedagogos ou a investigação científica.
O método não diz respeito aos vários saberes que são transmitidos, mas sim, ao modo como se realiza a sua transmissão. Podemos definir um método pedagógico como:
Uma forma específica de organização dos conhecimentos, tendo com conta os objectivos da programa de formação, as características dos formandos e os recursos disponíveis.

1. Tipologia dos Métodos Pedagógicos
Estamos longe de uma classificação universal dos métodos pedagógicos. Roger Mucchielli, por exemplo, propos uma classificação dos métodos baseada num "contínuum" desde os completamente "passivos" aos mais "activos". Pierre Goguelin agrupou-os em três grandes grupos: Métodos Afirmativos (expositivos e demonstrativos), Métodos Interrogativos e Métodos Activos. Actualmente esta classificação tende a ser feita em função do recurso pedagógico que é particularmente valorizado.
1.1. Métodos Verbais
A transmissão oral dos saberes, continua a ser a mais clássica, mas também a mais moderna foram de comunicação pedagógica. A sua enorme diversidade decorre obviamente das própria multiplicidade de formas a que podemos recorrer para expôr ou interrogar os alunos sobre um dado tema.
1.2.Métodos Intuitivos
Trata-se de mostrar algo a alguém de forma a que possa intuir, apreender ou perceber o que se pretende transmitir.
1.3.Métodos Activos
Um dos primeiros grandes teóricos deste tipo de métodos foi Pestalozzi(1746-1827). Influenciado pelas ideias de Rosseau defendeu que a educação deveria "preparar os homens para certos desempenhos na sociedade". A educação devia apresentar-se como um desenvolvimento natural, espontâneo e harmónico das disposições humanas mais originais, na sua triplice dimensão: a vida intelectual, moral e artística e técnica. No final do século XIX, foram finalmente consagradas as bases filosóficas da pedagogia contemporânea. William James (1842-1910), concebeu a educação como "um processo vivo que permite ao homem reagir adequadamente face às mais diferentes circunstâncias". John Dewey (1859-1952), concebeu a educação baseada na acção. A sua pedagogia activa assenta nos seguintes princípios:
1. O aluno só aprende bem quando o faz por observação, reflexão e experimentação (auto-formação);
2. O ensino dever ser adaptado à natureza própria de cada aluno (ensino-diferenciado);
3. Deve desenvolver, não apenas a sua formação intelectual, mas também as suas aptidões manuais, assim como a sua energia criadora (educação integral);
4. A matéria de ensino deve ser organizada de uma forma que produza uma efeito global na formação do aluno (ensino global);
5. O ensino deve contribuir para a socialização do aluno, por meio de trabalhos em grupo, respeitando e fortalecendo sempre a individualidade dos alunos. A educação é vida e educar é preparar para a vida (ensino socializado).
Ao longo do século XX a pedagogia activa, conheceu inúmeros avanços téoricos e práticos, influenciando todos os outros métodos de ensino.
Estes métodos tem vindo a impôr-se devido a cinco razões essenciais: a)A crescente importância dada às vivências individuais; b) O aumento da motivação ligada a actividades que envolvem directamente o formando; c) A necessidade incrementar os hábitos de trabalho em grupo, para o aperfeiçoamento das relações humanas; d) A mudança do papel do formador, este deixou de ser visto como o detentor do saber, para ser encarado como um facilitador e animador; f) A evolução dos métodos de controlo, que passaram de um sistema de autoritário, para outros baseados no auto-controlo, auto-avaliação dos individuos e do grupo.

II. Escolha dos Métodos Pedagógicos
Na escolha de um método pedagógico, o formador deverá ter em conta quatro factores essenciais:
- As características dos formandos;
- As características do saber;
- O condicionamento e os recursos inerentes à situação de formação.
- O seu estilo pessoal.
A escolha do método, como escreve Lucília Ramos, é tudo menos inocente. Esta escolha pode determinar a "selecção" em termos de resultados finais. Não nos podemos esquecer que num grupo de formandos existe uma enorme diversidade de estilos e de ritmos de aprendizagem, e através da escolha e da aplicação correcta dos métodos os formador faz a gestão destas diferenças. Assim, se nenhuma escola é inocente, à partida qualquer escolha implica o sucesso ou o insucesso de alguns formandos.

Tratado de Roma

Em 25 de Março de 1957 é assinado, pela Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Itália e Alemanha, o Tratado de Roma, que instituía a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM), a primeira visando integrar a economia dos países membros com o estabelecimento da união aduaneira e de um mercado comum, e a segunda com o objectivo de fomentar a cooperação no desenvolvimento e utilização da energia nuclear e elevação do nível de vida dos países membros.A assinatura deste tratado é o culminar de um processo que surge após a Segunda Guerra Mundial, que deixou a Europa destruída económica e politicamente submetida às duas superpotências: Estados Unidos e União Soviética. Surge então a ideia de os países europeus conseguirem uma integração económica e política. Após várias tentativas e fracassos, é assinado em 1951, em Paris, o tratado que cria a CECA - Comunidade Económica Europeia de Carvão e de Aço e que tinha por objectivo a integração das indústrias do carvão e do aço dos países europeus ocidentais. Os seus inspiradores são Robert Schuman, ministro francês dos Negócios Estrangeiros, e Jean Monnet, também o seu primeiro presidente. Este é o primeiro passo concreto com vista à integração europeia, pois, pela primeira vez, havia transferência dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituição europeia. Após mais algumas tentativas de alargamento da sua acção, surge, em 1957, o Tratado de Roma. Com ele visava-se uma união económica de facto, pois aspirava-se a uma política comum para os produtos agrícolas, para os transportes e para todos os sectores económicos importantes, regras comuns quanto à concorrência, com a coordenação da política económica dos estados membros. Pretendia-se, enfim, "uma união cada vez mais estreita entre os povos europeus (...) mediante uma acção comum, o progresso económico e social dos seus países, eliminando as barreiras que dividem a Europa" (Preâmbulo do Tratado de Roma).Os anos seguintes à assinatura do Tratado são de sucesso, com enormes progressos económicos e expectativas numa maior cooperação noutros sectores. Mas o processo vai ter também as suas dificuldades. Apesar de tudo, os êxitos são maiores e atraem a Dinamarca, Reino Unido e Irlanda, que fazem a sua adesão em 1973; forma-se a Comunidade dos Nove. E em 1981 mais um membro, a Grécia. Em 1986 entram Portugal e Espanha. Finalmente, em 1995, aderem Finlândia, Suécia e Áustria. E fala-se já em mais alargamentos, inclusive a Leste.A livre circulação dos produtos industriais, dos produtos agrícolas e de pessoas foi evoluindo nos seus processos e nas suas políticas, de acordo com as crises da economia mundial e das implicações das novas adesões. A Comunidade Europeia é o maior mercado do Mundo. Caminha-se agora para a criação da moeda única, o euro .O Tratado de Roma de 1957 foi complementado e actualizado com outros tratados como o Acto Único Europeu , de 1986, e o Tratado de Maastricht, de 1991.O Acto Único Europeu, que é a primeira revisão do Tratado de Roma, altera as regras de relacionamento dos Estados membros e alarga os objectivos e campos de actuação da Comunidade, visando a União Europeia. Entrou em vigor em 1987 e com ele pretende-se a adopção de políticas comuns, a criação de mercado comum com livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais, além do reforço da coesão económica e social entre todos os estados membros e a redução das diferenças económicas e sociais existentes. Pretende-se também a cooperação na área da investigação e tecnologia, a criação de um Sistema Monetário Europeu e uma política comum do Ambiente.O Tratado de Maastricht ou Tratado da União Europeia representa um avanço no processo de integração no âmbito político e social, com a implementação de uma cidadania europeia, o alargamento das competências da CE, com uma política externa e de segurança comuns, e cooperação no âmbito da justiça e dos assuntos internos.

Parlamento Europeu

O Parlamento Europeu é uma instituição que representa "os povos dos Estados reunidos na unidade europeia", como o declarado no Tratado de Roma de 1957. Pertencente à União Europeia, é composto por 624 deputados representantes dos vinte e cinco países-membros. A representatividade é assegurada pela proporcionalidade, tendo em conta a população de cada país. Portugal, por exemplo, tem 24 deputados, enquanto a Alemanha tem 99. Os deputados são eleitos por sufrágio universal para um mandato de cinco anos. Encontram-se geralmente organizados em grupos parlamentares, embora existam também os deputados "não inscritos", que não pertencem a nenhum grupo político. Os grupos políticos constituem-se a partir de mais de 100 partidos políticos nacionais. O maior grupo é actualmente o Partido Popular Europeu.O Parlamento Europeu é a única instituição comunitária que reúne e delibera em público. As suas resoluções, pareceres e debates são publicados no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. Todas as suas actividades, assim como as dos seus órgãos, são dirigidas pelo Presidente, que representa o Parlamento Europeu em todas as suas relações externas e que preside às sessões plenárias, às reuniões da Mesa e à Conferência dos Presidentes. A Mesa constitui o órgão de direcção regulamentar da instituição, competente em matéria de orçamento do Parlamento, de questões administrativas, de pessoal e de organização, e é composta pelo Presidente, por catorze vice-presidentes e por cinco questores com funções consultivas directamente relacionadas com os deputados. A Conferência dos Presidentes, por sua vez, inclui o Presidente do Parlamento assim como os presidentes dos diferentes grupos políticos, tendo como principais funções, enquanto órgão de direcção política do parlamento, fixar as competências e o número de membros das comissões e das delegações parlamentares, decidir a repartição dos lugares no hemiciclo e elaborar o calendário e a ordem do dia das sessões plenárias.O Parlamento Europeu dispõe de três locais de trabalho que correspondem às três cidades onde as instituições europeias se instalaram após a sua criação: a sede fica em Estrasburgo, onde se realizam as sessões plenárias uma vez por mês; para facilitar os contactos com a Comissão Europeia e com o Conselho da União Europeia, algumas das reuniões das comissões parlamentares decorrem em Bruxelas; e o Secretariado-Geral encontra-se no Luxemburgo.O Parlamento Europeu exerce três poderes fundamentais: o orçamental, o legislativo e o de controlo de executivo, que têm vindo a crescer ao longo dos anos. Para além de desempenhar um papel impulsionador de inúmeras iniciativas comunitárias, partilha com o Conselho as competências de âmbito orçamental: vota o orçamento anual e controla a sua execução. O Parlamento e o Conselho partilham ainda o poder legislativo de acordo com um processo triangular. Com base numa proposta da Comissão, o Parlamento e o Conselho dividem entre si a legislação europeia. Os domínios aos quais é aplicado este procedimento são o mercado interno, a política social, a coesão económica e social, a investigação, as redes transeuropeias, o ambiente, a protecção do consumidor, a educação, a cultura e a saúde. O Parlamento Europeu é também um órgão de controlo, pois ratifica a nomeação da Comissão e pode destitui-la por maioria de dois terços. Cabe-lhe fiscalizar a boa execução das políticas europeias. Pode ainda criar comissões de inquérito e examinar petições dos cidadãos. Com o Tratado de Maastricht, o Parlamento passou a poder nomear um Provedor de Justiça encarregado de receber as queixas relativas ao funcionamento administrativo da União.Vinculado à protecção dos direitos do Homem, quer no âmbito da União Europeia, quer no contexto internacional, o Parlamento Europeu criou, em 1988, o Prémio Sakharov, que atribui anualmente a uma ou diversas personalidades que se tenham distinguido na luta a favor dos direitos humanos. Foram já notabilizados com este prémio personalidades como, por exemplo, Nelson Mandela (1988), Alexander Dubcek (1989), Aung San Suu Kyi (1990), Ibrahim Rugova (1998), Xanana Gusmão (1999) e Kofi Annan (2003).

Comissão Europeia

Instituição da União Europeia, politicamente independente, guardiã dos tratados e com o direito exclusivo de iniciativa no domínio legislativo. A Comissão pode instaurar processos contra os estados-membros por infracção e, se necessário, recorrer ao Tribunal de Justiça. Pode ainda aplicar sanções pecuniárias a particulares. É também um órgão executivo da União Europeia. Gere as dotações orçamentais que se encontram agrupadas em grandes fundos: entre outros, o Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA), o Fundo Social Europeu (FSE), o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Fundo de Coesão. Os membros da Comissão (presidente e comissários) actuam com total independência perante os Governos dos países de onde provêm e perante o Conselho da União Europeia. Só o Parlamento Europeu pode votar uma moção de censura à Comissão. Após a adesão de dez novos países à UE, em Maio de 2004, passaram a ser 25 os comissários que constituem a Comissão e que anteriormente desempenharam, nos seus países de origem, cargos políticos, muitas vezes a nível ministerial. Os grandes países (Alemanha, Itália, França, Espanha e Reino Unido) têm dois comissários e os restantes têm um, como é o caso de Portugal. Apesar de cada comissário ter funções específicas, trata-se de um órgão colegial (ou de equipa).De cinco em cinco anos, no prazo de seis meses após as eleições para o Parlamento Europeu, é nomeada uma nova Comissão: o Presidente é escolhido, por comum acordo, pelos governos dos Estados Membros da União Europeia; o novo Presidente escolhe, após discussão com os respectivos governos, os restantes Membros da Comissão; e, finalmente, o Parlamento analisa e emite o seu parecer sobre a nova Comissão que, a ser aprovada, assumirá funções plenas no início do ano seguinte.A Comissão tem sede em Bruxelas, mas também está representada no Luxemburgo e em todos os países da União Europeia, para além de possuir delegações em muitas capitais do mundo. Trata-se de uma organização burocrática onde trabalham cerca de 24 000 funcionários, entre os quais técnicos, tradutores, intérpretes e pessoal administrativo, oriundos de todos os países da UE.

Conselho da União Europeia

O Conselho da União Europeia é composto por representantes dos vinte cinco estados-membros ao nível ministerial, que tomam decisões em nome dos respectivos Governos. Difere do Conselho Europeu, que conta com a presença dos chefes de Estado e tem a seu cargo a definição das orientações políticas gerais da UE.A composição do Conselho da União Europeia pode variar de acordo com a natureza dos assuntos tratados. Por exemplo, os problemas agrícolas são apreciados pelos ministros da Agricultura dos diversos países.A presidência do Conselho é exercida rotativamente, por um período de seis meses, por cada um dos estados-membros. A sua sede fica em Bruxelas, apesar de algumas sessões se realizarem no Luxemburgo.O Conselho assegura a realização dos objectivos fixados pelo Tratado de Maastricht, o qual definiu as competências do organismo em torno de três grandes domínios: actividades comunitárias, política externa e de segurança comum, justiça e assuntos internos. Cabe ao Conselho efectuar a coordenação das políticas económicas dos estados-membros e tomar, mediante proposta da Comissão Europeia, as principais decisões relativas às políticas comuns. Assegura também a aplicação dessas políticas. O Conselho é assistido por um comité de representantes permanentes (Coreper), constituído por embaixadores de cada estado-membro na União Europeia. A votação no Conselho pode ser feita por maioria simples, por maioria qualificada e por unanimidade, consoante as matérias em causa. Nos domínios da política externa e de segurança comum (PESC), da justiça e dos assuntos internos, prevalece a regra da unanimidade.

Conselho Europeu

Instituição da União Europeia que tem um papel primordial na definição das grandes linhas políticas. Criado em 1974, o Conselho reúne os chefes de Estado e de Governo dos estados-membros e o presidente da Comissão Europeia, os quais são assistidos pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e por um membro da Comissão. A presidência do Conselho é exercida rotativamente pelos estados-membros, por um período de seis meses. O Acto Único Europeu e o Tratado de Maastricht consagraram ao Conselho um papel central na definição das orientações políticas gerais da União.

Tratado de Maastricht

Tratado da União Europeia, assinado em Fevereiro de 1992, que entrou em vigor a 1 de Novembro de 1993. É o documento que define as linhas-mestras da política e das instituições europeias, estabelecendo a cidadania europeia e identificando como objectivos a união económica e monetária, a política externa e a política de segurança comuns. Este Tratado da União Europeia foi assinado pelos chefes de Estado e de Governo representados no Conselho Europeu de Maastricht (Holanda), em 9 e 10 de Dezembro de 1991. Após o processo de ratificação nos doze países que então compunham a Comunidade Europeia (Portugal ratificou o tratado na Assembleia da República), entrou em vigor a 1 de Novembro de 1993.Foram várias as razões que conduziram os estados-membros a uma união mais estreita. O europessimismo do início dos anos 80 deu lugar a uma nova esperança com o relançamento da dinâmica europeia a partir de 1985. O então presidente da Comissão Europeia, Jacques Delors, apresentou o Livro Branco através do qual a Comunidade decidiu levar a efeito, até 1 de Janeiro de 1993, a construção do grande mercado interno.A queda do Muro de Berlim, seguida da reunificação alemã a 3 de Outubro de 1990, e a democratização dos antigos países do Bloco de Leste, alteraram profundamente o cenário político na Europa. Os estados-membros da Comunidade Europeia resolveram então empenhar-se num processo de aprofundamento da sua união, mediante a negociação de um novo tratado.O Tratado instituiu a União Europeia e a cidadania europeia. Trata-se de um ambicioso programa para os estados-membros: cumprir os critérios propostos em Maastricht para chegar em 1999 à união económica e monetária, implementar novas políticas comuns e realizar a união política que inclui a política externa e de segurança comum (PESC). O Tratado da União Europeia preparou o caminho para a entrada de novos estados-membros (Áustria, Finlândia e Suécia).Os compromissos assumidos em Maastricht reforçaram a ligação entre as instituições e os mecanismos comunitários, por um lado, e as políticas de cooperação diplomática por outro. Uma das grandes novidades do Tratado é que o Parlamento Europeu exerce de forma plena o direito de co-decisão.A assinatura deste tratado representou para a União um marco fundamental no processo de integração das nações. Mas este não foi um tratado pacífico. Motivou fortes discussões. Em França, por exemplo, a sua aprovação foi submetida a referendo e passou por muito pouco, enquanto o Reino Unido e a Dinamarca exigiram condições especiais. Têm, assim, o direito de integrarem a moeda única e de participarem na política externa e de defesa comum (PESC) num momento à sua escolha.O Tratado da União Europeia está a ser revisto para adaptar as estruturas dos 15 a novas situações, como seja a preparação para um novo alargamento, desta vez a leste. A reforma incide sobre o reforço da democracia e da transparência, visando aumentar a participação dos cidadãos no processo de integração. Ao mesmo tempo, a cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos deverá ser dotada de meios mais eficazes.

09/07/2010

COMO FAZER UM TRABALHO DE PROJECTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos
Como Fazer Um Trabalho De Projecto?
GUIÃO DE AVALIAÇÃO DE PÁGINAS ELECTRÓNICAS
Se usares páginas electrónicas não sugeridas pelos teus professores, deves procurar saber se elas são fiáveis e adequadas para o teu trabalho.
Procura resposta para as questões que se seguem:
QUEM é responsável pela página? Tem autor? Quais são as suas credenciais? O “autor” é uma associação ou organização?
QUE tipo de página é? .edu= educação / .net=redes ou serviços / .org=organização / .mil=militar / .gov=governo / .com=comercial
QUANDO é que a página foi criada ou actualizada? Atenção: A indicação automatizada da data não significa actualização da informação.
ONDE se pode encontrar mais informação? Há outro contacto além da indicação de correio electrónico? Há documentação sobre factos, declarações ou informação secundária? Há ligação com outras páginas relacionadas?
PORQUÊ é que a página foi criada? A ideia é vender? Convencer? Defender uma lista? Informar? Porque há publicidade? É relacionada com a página?

DICAS PARA PESQUISAR:
· Usa todas as palavras que definem o tema, por ordem de relevância, recorrendo a sinónimos;
· De um modo geral, os motores não distinguem maiúsculas de minúsculas, nem os acentos, nem consideram palavras com menos de 3 caracteres;
· Para procurar uma dada expressão usa “…” (ex. “Jardim Zoológico de Lisboa”). Se usares o sinal + entre palavras ou se não usarmos nenhum sinal, o resultado poderá incluir conceitos em que as palavras não se relacionem directamente;
· O sinal – reduz o âmbito da pesquisa (ex. livros + arte – pintura à dá-nos sites sobre arte, excluindo a pintura);
· Em vez dos sinais + e – podemos usar os operadores lógicos AND e NOT. O operador OR é útil para pesquisar em várias línguas (ex. livro OR book);
· É possível escolher a origem do site (ex. Palavra-chave site:pt) e o formato: palavra-chave filetype:formato (.pdf, .mp3, .doc, .jpg, etc.);
· Verifica se a fonte é credível (universidades, investigadores, sites oficiais).

MOTORES DE BUSCA E AFINS:
Google – http://www.google.pt/ (para pesquisas globais)
SAPO – http://www.sapo.pt/
YAHOO – http://www.yahoo.com/
MSN search – search.msn.com
ASKJEEVES – http://www.ask.com/ (em linguagem natural)
LYCOS – http://www.lycos.com/
DOGPILE – http://www.dogpile.com/ (dos mais poderosos meta-motores de pesquisa)
KARTOO – http://www.kartoo.com/ (resultados sobre mapas)
Quando encontrares um site que te pareça adequado, preenche os itens em baixo apresentados:
@ Site visitado: ______________________________
@ Descrição do site:___________________________
@ Por que é que escolheram este site?______________
@ Como se encontra estruturado o site (organização, links)?_
@ Quais são os pontos fortes e fracos do site?__________
@ Em que medida a consulta deste tipo contribuiu para ampliares os teus conhecimentos._
Não te esqueças de consultar os favoritos da página da biblioteca.

08/07/2010

COMO FAZER UM TRABALHO DE PROJECTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos
Como Fazer Um Trabalho De Projecto?
PLANIFICAR
1ª parte
O que pretendo?
Tenho de produzir um trabalho sobre o tema __________
O título é ___________________________________
O público-alvo é ____________________________________
Tenho _____________ aulas e _____________ dias para completar o trabalho.
2ª parte
O que já sei?
Utiliza este espaço para registar as ideias que já tens sobre o tema.
________________________________________________________________
3ª parte
O que preciso de saber / procurar?
Agora que já trabalhaste o que sabias sobre o tema, é altura de decidir aquilo que realmente necessitas de pesquisar. O que precisas de descobrir? Este é um passo importante, pois colocar as questões certas é determinante para escolher as melhores fontes de informação. Elabora algumas perguntas adequadas.
1. Quem? _______________
2. O quê? ______________
3. Onde? _______________
4. Quando? _____________
5. Porquê? _____________
6. Como? _______________
7. Outras: _____________

Uma forma de melhorares a tua pesquisa é pensar em algumas palavras-chave que possas procurar no índice de um livro ou num motor de pesquisa. Esta é uma boa altura para o fazeres.______________

4ª parte
Como posso organizar as minhas ideias?

Agora pensa como podes agrupar as tuas ideias por assuntos. Omite os desnecessários e regista outros que te ocorram durante o trabalho. Identifica os tópicos principais que desejas tratar no texto final.

O esquema a seguir pode ajudar-te nesta tarefa de organização. Coloca o grande tema no círculo central e os tópicos nos pequenos círculos que o rodeiam. Adiciona tantos quantos achares necessários ou constrói um esquema diferente se entenderes que é mais adequado.

COMO FAZER UM TRABALHO DE PROJECTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos
Como Fazer Um Trabalho De Projecto?
USAR A INFORMAÇÃO
Independentemente de recolheres a informação em livros, pessoas, revistas ou computador, deves ser capaz de:
 Usar as palavras-chave;
 Verificar o conteúdo das páginas, índices, títulos dos capítulos, figuras e quadros.

Se o fizeres, é mais fácil verificar se o livro/artigo/website/… te interessa ou não.
Enquanto lês as partes relevantes do texto que estás a pesquisar, deves lembrar-te das questões que definiste no início … O texto responde às tuas questões? Se não, deixa…
Se continuas a interrogar-te…regressa às perguntas e palavras-chave.
Dá a ti próprio um tempo limite…trabalha depressa e com eficácia. Não te permitas divagações e evita o excesso de informação.
Escolhe o método mais apropriado para registar a informação necessária ao teu trabalho.
• Usa um bloco de notas
• Utiliza o processador de texto (mas nunca as funções Copy/Paste)
• Constrói um gráfico
• Preenche uma grelha
• Grava uma cassete
• Faz um registo vídeo ou usa uma máquina digital
• Ilustra os conceitos

O mais importante no registo da informação é Não Copiar! Lê o texto, pensa no que acabaste de ler e regista apenas, nas tuas próprias palavras:
 o que constituir novidade para ti;
 o que for útil para o teu objectivo;
 algo que possas transmitir a outras pessoas.

Por outras palavras, regista ideias, não frases…não mais do que dez palavras por quadro ou entrada.
Quando acabares de recolher a informação revê o plano de trabalho original e pensa:
Respondeste a todas as questões colocadas? ___________
Tens informação suficiente para terminar o trabalho? _
Existem lapsos na informação obtida? Se sim, como pensas conseguir o que precisas? __
Pensas que já és capaz de fazer o trabalho? Se não, o que ainda necessitas para completá-lo? ______________________________________

COMO FAZER UM TRABALHO DE PROJECTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativo
Como Fazer Um Trabalho De Projecto?
REDIGIR O TRABALHO E PREPARAR APRESENTAÇÃO
Logo que te sintas preparado para redigir o trabalho, é necessário pensar e planificar a apresentação:

 Na introdução, começo com _____________________

 O corpo principal do meu texto inclui os seguintes aspectos (menos ou mais de 5, conforme necessitares):
1. ______________________________________________
2. ______________________________________________
3. ______________________________________________
4. ______________________________________________
5. ______________________________________________
 Vou ilustrar o trabalho com ___________________
 Vou concluir com ______________________________

Como posso mostrar os resultados, tendo em conta o meu público-alvo?
• Texto escrito;
• Apresentação oral;
• Apresentação multimédia;
• Representação: dramatização de textos / … _____
• Outros: _______________________________________

Independentemente da forma de apresentação, deves sempre incluir uma BIBLIOGRAFIA das fontes utilizadas. Sabes como fazer uma bibliografia? Repara nos exemplos que se seguem:
Monografia: ECO, Umberto _ A Biblioteca. Lisboa, Difel, 1983
ECO, Umberto _ A Biblioteca. Lisboa, Difel, p. 23. ( citação )
Sitografia: www.anafre.pt Acesso em 23 de Outubro de 2007
Imprensa:: Título. lugar da edição :nome do editor, data de edição
AUTO-AVALIAÇÃO:
Depois de terminares o trabalho, é útil reflectir sobre o que fizeste. Esta reflexão vai ajudar-te a melhorar as tuas competências e vai tornar mais fácil a realização do próximo trabalho. Pensa:
O que mais gostaste neste trabalho? ________________
Que tipo de problemas encontraste na tua pesquisa? _
Que farias de diferente na próxima vez? ____________
O que te deu realmente prazer? _____________________

COMO FAZER UM TRABALHO DE PROJECTO: BIBLIOTECA ESCOLAR

Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos
Como Fazer Um Trabalho De Projecto?

LOCALIZAR AS FONTES MAIS ADEQUADAS

Quais as fontes prováveis para encontrar o que necessitas?

• Pessoas (amigos, família, comunidade, organizações empresariais). Precisas de consultar uma lista para encontrar o endereço ou um número de telefone?
• Bibliotecas (escolar, municipal, pública). Tens tempo para te deslocar? Considera utilizar o catálogo da biblioteca escolar, enciclopédias, revistas e jornais, atlas, livros de ficção e não ficção, CD-ROMs, Internet, vídeos…
• Na sala de aula (livros de textos, caderno diário, orientações/sínteses dadas pelo professor, trabalhos…)
• Em casa (livros, jornais, revistas, televisão, rádio, …)


Que tipo de informação podes obter em cada uma?

• Factos ________________________________
• Opiniões ______________________________
• Quadros _______________________________
• Mapas ________________________________
• Entrevistas ___________________________


Que fontes deves tentar primeiro?

• Pessoas: ______________________________
• Organizações: _________________________
• Bibliotecas: __________________________
• Sala de aula: _________________________
• Outras fontes: ________________________


Se usares páginas electrónicas, deves procurar saber se elas são fiáveis para o teu projecto. Podes usar apenas as páginas avaliadas e propostas pelos teus professores ou utilizar o guião de avaliação de páginas electrónicas.


Deves comparar a variedade de fontes antes de decidir quais as mais adequadas para o teu trabalho. Pensa:

A fonte é adequada ao teu nível? __________________
A informação está actualizada? ____________________
Encontras alguma referência ao autor? _____________
Encontras facilmente informações sobre o tema? ____
Há mapas, quadros, figuras, gráficos, etc? ________
A informação encontrada responde ás tuas questões?_


IMPORTANTE!
Faz uma lista das fontes que escolheste (autor, título, editor, data de publicação, páginas a consultar). Vais precisar desta informação para fazeres a bibliografia no final do teu trabalho.
___________________________________________________