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PARTILHA DO MUNDO
IMPERIALISMO
PÓS 1ª GUERRA MUNDIAL
REVOLUÇÃO SOVIÉTICA
A 1ª REPÚBLICA PORTUGUESA
SOCIEDADE E CULTURA
A CRISE DE 1929
DITADURAS E DEMOCRACIAS
DITADURAS E DEMOCRACIAS 2
A 2ª GUERRA MUNDIAL
PÓS 2ª GUERRA MUNDIAL
MUNDO CONTEMPORÂNEO
PORTUGAL AUTORITÁRIO
26/05/2010
CADERNO DE ACTIVIDADES: SOBRE TODA A MATÉRIA
Publicada por joão nunes à(s) 5:58:00 da tarde 0 comentários
Etiquetas: CADERNO DE ACTIVIDADES
FICHA FORMATIVA
1.1 Identifica os países membros da NATO.
1.2 Identifica os países membros do Pacto de Varsóvia.
1.3 Define “Guerra Fria”
2. Classifica as seguintes frases como verdadeiras (V) ou falsas (F). Reescreve as afirmações que consideraste falsas.
a) A guerra fria consistiu num conflito armado.
________________________________
b) O plano Marshall foi implementado em toda a Europa
________________________________
c) Churchil construiu uma cortina de ferro, separando os países socialistas dos capitalistas.
________________________________
d) Como resposta à NATO, a URSS fundou o COMECOM.
________________________________
e) Quase todos os países de Leste aderiram ao Plano Marshall.
________________________________
f) O Muro de Berlim separava Berlim Oriental de Berlim Ocidental.
________________________________
3. Os exercícios que se seguem apresentam sempre uma frase e três respostas. Apenas uma dessas respostas está correcta. Coloca uma cruz na opção correcta.
1. O Plano Marshall consistiu…
a) Na ajuda económica dos EUA para a reconstrução dos países da Europa Ocidental após a 2ª Guerra Mundial
b) Na recuperação económica dos EUA
c) Na recuperação económuca do Japão.
2. A União Soviética criou a COMECON para…
a) Acabar com o desarmamento nuclear.
b) Travar a influência americana no Leste europeu
c) Desanuviar a tensão entre os blocos em confronto
3. A expressão guerra fria significa…
a) Guerra da Coreia
b) Guerra de Berlim
c) Clima de tensão político-militar entre os EUA e a URSS que ameaçavam a paz mundial.
4. Os países que lideravam o mundo capitalista e o mundo socialista foram…
a) A Alemanha e o Japão
b) Os EUA e o Japão
c) Os EUA e a URSS
5. Os EUA e a URSS procuram defender-se militarmente com a criação da …
a) OECE e EU
b) NATO e KOMINFORM
c) NATO e PACTO DE VARSÓVIA
6. Os principais conflitos da Guerra Fria foram…
a) A guerra da Coreia, a crise de Cuba e o bloqueio de Berlim
b) o bloqueio de Berlim, a revolução estudantil e a crise de Cuba
c) a guerra do Vietname, a luta pela autodeterminação e a guerra da Coreia.
7. Ghandi foi um…
a) Governador americano
b) Cientista indiano
c) Líder do nacionalismo indiano
8. Martin Luther King foi um
a) Líder indiano defensor da independência por via pacífica
b) Líder americano do movimento dos direitos cívicos, a favor da igualdade racial
c) Presidente dos EUA na década de 1960
4. Observa o mapa da União Europeia
4.1. Completa o quadro.
CAPITAIS ---------PAÍSES
1 Bruxelas -----
2 Sofia---------
3 Praga--------
4 Copenhaga---
5 Berlim -------
6 Tallin---------
7 Dublin--------
8 Atenas-------
9 Madrid-------
10 Paris-------
11 Roma-------
12 Nicósia------
13 Riga---------
14 Vilnius-------
15 Luxemburgo-
16 Budapeste---
17 La Valleta---
18 Amesterdão-
19 Viena-------
20 Varsóvia---
21 Lisboa -----
22 Bucareste--
23 Liubliana --
24 Bratislava--
25 Helsínquia--
26 Estocolmo--
27 Londres ----
5. Lê os textos.
A
“No dia 12 de Junho de 1985, na cerimónia da assinatura da Acta Final da adesão de Portugal (e Espanha) à Comunidade Económica Europeia, realizada no Mosteiro dos Jerónimos, o primeiro ministro, Mário Soares, afirmou que a adesão à CEE representava para Portugal uma opção fundamental para um futuro de progresso e de modernidade. Esta opção apresentava-se-lhe como a consequência natural dos processos de descolonização e de democratização permitidos pela Revolução de 25 de Abril de 1974.”
B
“Entrada de Portugal na CEE-1 de Janeiro de 1986”.
5.1. Avalia a entrada de Portugal na CEE e dá a tua opinião sobre o assunto.
Publicada por joão nunes à(s) 5:57:00 da tarde 0 comentários
Etiquetas: FICHA, SUBTEMA K.1.: O MUNDO SAÍDO DA GUERRA, SUBTEMA K.2. AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
18/05/2010
1ª REPÚBLICA PORTUGUESA: CANÇÃO DA ESCOLA NA REPÚBLICA
Música de Júlio Cardona / Versos de Luís Filipe da Matta
I
Por ti a terra espera, ó semeador!
Fecunda-a com teu gesto omnipotente
Não perderás sequer uma semente
Nem teu labor.
A terra é má?… Pois há-de ser melhor
Quando o trigo ceifares desta semente
Não percas a coragem, semeador!
Fecunda-a com teu gesto omnipotente
Ó escolas, semeai
Por essa Sementeira espera a cega Humanidade
Ó escolas, semeai, ó escolas semeai
O Amor, a Vida, a Luz, a límpida Verdade
Ó escolas semeai
II
E quando o Sol tiver dourado o trigo
Alguém os bagos de ouro há-de ceifar
E voltarão da terra a germinar
No quente abrigo
Quem ceifará? Alguém que for comigo
E p’ra quem estás agora a semear
Não perdes, semeador, o loiro trigo,
Alguém os bagos de oiro há-de ceifar
Ó escolas, semeai, ó escolas, semeai
A messe há-de ceifá-la uma outra Humanidade.
Ó escolas, semeai, ó escolas semeai
O Amor, a Vida, a Luz, a límpida Verdade
Ó escolas semeai!
Publicada por joão nunes à(s) 9:10:00 da manhã 0 comentários
Etiquetas: PORTUGAL, SUBTEMA I.2: PORTUGAL: DA 1ª REPÚBLICA À DITADURA MILITAR.
14/05/2010
NELSON MANDELA: BIOGRAFIA: ÁFRICA DO SUL
Nelson Rolihlahla Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.
De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.
Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.
Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.
Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.
Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.
Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.
Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para a Argélia para treinamento paramilitar.
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).
No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.
Ele se casou três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª., a medalha presidencial da Liberdade, de George W. Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.
Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos atacando a política externa do presidente norte-americano Bush. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664" - seu número na época em que esteve na prisão.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessa luta.
Publicada por joão nunes à(s) 12:47:00 da tarde 0 comentários
Etiquetas: APARTHEID, BIOGRAFIA, SUBTEMA K.2. AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO, VIDEO
13/05/2010
CHE GUEVARA: BIOGRAFIA:REVOLUÇÃO CUBANA
Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.
Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.
Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.
Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.
A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.
Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.
Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.
Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.
Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.
Publicada por joão nunes à(s) 7:54:00 da tarde 0 comentários
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09/05/2010
DIVISA DA UNIÃO EUROPEIA
Este lema significa que na UE os europeus estão unidos, trabalhando em conjunto pela paz e pela prosperidade, e que o facto de existirem diferentes culturas, tradições e línguas na Europa é algo de positivo para o continente.
Publicada por joão nunes à(s) 2:19:00 da tarde 0 comentários
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HINO EUROPEU
No último andamento desta sinfonia, Beethoven pôs em música a "Ode à Alegria", que Friedrich von Schiller escreveu em 1785. O poema exprime a visão idealista de Schiller, que era partilhada por Beethoven, em que a humanidade se une pela fraternidade.
Em 1972, o Conselho da Europa (organismo que concebeu também a bandeira europeia) adoptou o "Hino à Alegria" de Beethoven para hino. Solicitou?se ao célebre maestro Herbert Von Karajan que compusesse três arranjos instrumentais - para piano, para instrumentos de sopro e para orquestra. Sem palavras, na linguagem universal da música, o hino exprime os ideais de liberdade, paz e solidariedade que constituem o estandarte da Europa.
Em 1985, foi adoptado pelos chefes de Estado e de Governo da UE como hino oficial da União Europeia. Não se pretende que substitua os hinos nacionais dos Estados?Membros, mas sim que celebre os valores por todos partilhados de unidade e diversidade.
Publicada por joão nunes à(s) 2:18:00 da tarde 0 comentários
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BANDEIRA DA UNIÃO EUROPEIA
O número de estrelas não tem nada a ver com o número de Estados-Membros. As estrelas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade. Assim, a bandeira mantém-se inalterada, independentemente dos alargamentos da UE.
História da bandeira
A história da bandeira começa em 1955. Nessa altura, a União Europeia existia apenas sob a forma da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, com seis Estados-Membros. No entanto, alguns anos antes tinha sido criado um outro organismo - o Conselho da Europa - que reunia um número superior de membros e cuja função consistia em defender os direitos do Homem e promover a cultura europeia.
O Conselho da Europa procurava um símbolo que o representasse. Após alguma discussão, foi adoptado o presente emblema - um círculo de doze estrelas douradas sobre fundo azul. Nalgumas culturas, o doze é um número simbólico que representa a plenitude, sendo também, evidentemente, o número dos meses do ano e o número de horas representadas num quadrante de relógio. O círculo constitui, entre outras coisas, um símbolo de unidade.
O Conselho da Europa convidou seguidamente as outras instituições europeias a adoptarem a mesma bandeira e, em 1983, o Parlamento Europeu seguiu o seu exemplo. Por último, em 1985, os Chefes de Estado e de Governo da UE adoptaram esta bandeira como emblema da União Europeia - que nessa altura era designada por Comunidades Europeias.
Desde o início de 1986, todas as instituições europeias adoptaram esta bandeira.A bandeira da Europa é o único emblema da Comissão Europeia - o órgão executivo da UE. Outras instituições e organismos da UE usam um emblema próprio, para além da bandeira da Europa.
Publicada por joão nunes à(s) 2:16:00 da tarde 0 comentários
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DIA DA EUROPA: 9 DE MAIO
Publicada por joão nunes à(s) 2:13:00 da tarde 0 comentários
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07/05/2010
PORTUGAL: ENTRADA NA CEE: UNIÃO EUROPEIA
NATO. Portugal, em 1949, foi um dos países fundadores desta organização de defesa. A manutenção das colónias exigia um reforço das alianças militares com as grandes potências mundiais do mundo ocidental.
OECE/OCDE. Os países europeus que aceitaram a ajuda americana após a guerra, em 1948 criam a OECE, para coordenarem a aplicação deste auxílio. Países que participaram: Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Itália, Alemanha Federal, Reino Unido, Austria, Suíça, Dinamarca, Noruega, Suécia, islândia, Grécia, Turquia, Irlanda e depois a Espanha (1959)
EFTA. No final dos anos 50, os países que não haviam estado na criação da CEE, fundam a EFTA. Países que participam: Portugal, Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça, Austria e mais tarde a Finlândia e Islândia.
CEE. A CEE foi formalmente criada, em 1957, por seis países. Foi o culminar da cooperação económica que haviam desenvolvido após a guerra. O seu sucesso levou à adesão posterior de outros países, como a Grã-Bretanha. Portugal, seguiu de perto esta organização, reforçando no princípio dos anos 70 as suas ligações económicas. A adesão de Portugal estava posta de parte, devido ao facto do seu regime político ser uma ditadura.
Adesão à CEE (1986)
No dia 1 de Janeiro de 1986 Portugal entrava na CEE. A entrada representou uma efectiva abertura económica e um aumento na confiança interna da população. O Estado pouco ou quase nada se reformou, as clientelas do costume continuaram a engordar. Apesar de tudo avançou-se bastante em termos da concretização de muitos direitos sociais (habitação, saúde, educação, etc). as infra-estruturas começaram a renovar-se a bom um ritmo.
O crescimento económico atingiu valores surpreendentes, impulsionada pelas obras públicas e o aumento de consumo interno.
Pedido de adesão à CEE
O pedido de adesão à CEE, formulado a 28 de Março de 1977, teve por base motivos políticos, uma vez que seria uma forma de afirmação a nível mundial, quebrando-se o isolamento em que o Estado Novo deixara o país. Os objectivos de relação com a CEE dos então líderes portugueses eram bem mais profundos do que os que tinham sido acordados em 1972 por Marcello Caetano e que se cingiam meramente ao plano económico e comercial. Assim, em 1976 procedeu-se à a assinatura dos protocolos adicionais, de âmbito mais alargado, firmados em Bruxelas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da época, Medeiros Ferreira. Estavam lançados os alicerces para uma candidatura formal. Este processo contava com dois entraves. Internamente, os partidos políticos saídos da Revolução de Abril defendiam posições diferenciadas: o Partido Comunista e a extrema esquerda opunham-se vivamente, já que a CEE simbolizava o capitalismo; os partidos de direita entendiam a CEE como sinónimo do fim da identidade nacional e da produção interna. A nível externo havia que congregar o apoio dos nove , algo relutantes à admissão de novos membros. A acção diplomática do primeiro-ministro, Mário Soares, levou à aceitação do pedido, mas o processo até à integração revelou-se moroso, sendo a integração apenas assinada sob o nono Governo Constitucional, a 12 de Junho de 1985.
Tratado de adesão à CEE
Tratado firmado a 12 de Junho de 1985, no Mosteiro dos Jerónimos, que admitiu finalmente Portugal como membro de pleno direito da Comunidade Económica Europeia (CEE). A entrada na CEE verificou-se numa conjuntura de grandes mudanças estruturais dentro da própria organização europeia facto que várias vezes conduziu a um atraso das negociações da adesão. De facto, o pedido de adesão havia sido formalmente aceite a 28 de Março de 1977, tendo apenas sido aprovado a 29 de Março de 1985, depois de muita pressão do governo do Bloco Central. O tempo de apreciação foi de oito anos e um dia, período durante o qual a CEE se foi certificando da credibilidade e solidez do novo sistema político, concedendo ao mesmo tempo algumas ajudas monetárias ao abrigo dos acordos anteriores.
As questões postas durante o tempo das negociações centraram-se na agricultura, nas pescas e na indústria portuguesa, bem como na necessidade de Portugal não se tornar num contribuinte líquido do orçamento comunitário, numa primeira fase.
O texto assinado impunha uma fase transitória de acordo com as liberdades a serem instituídas no espaço europeu - pessoas, bens e capitais. Assim, a liberdade de trabalhadores só entrou em vigor a partir de 1993, enquanto a liberdade de estabelecimento teve efeito imediato, o que apenas era vantajoso para os países ricos. Quanto à circulação de bens, o limite estabelecido foi também Janeiro de 1993, de forma que Portugal tivesse tempo de suprimir os direitos aduaneiros para passar a reger-se pela Pauta Exterior Comum. No que concerne à liberdade de circulação de capitais, Portugal mostrou-se mais conservador, tentando proteger as empresas nacionais do domínio europeu, beneficiando para tal de algumas anulações. O mesmo tipo de política proteccionista foi aplicado a sectores-chave como os têxteis e a agricultura, onde a evolução foi feita lentamente de forma a permitir uma remodelação (ou reconversão) do sistema agrícola. Relativamente aos tributos, Portugal não conseguiu deixar de vir a tornar-se num contribuinte líquido, apesar de ter conseguido a devolução parcial do IVA até 1991. Por outro lado, Portugal beneficiou de um sistema de ajudas monetárias que visa apoiar o desenvolvimento do país e a sua real integração no conjunto europeu.
Publicada por joão nunes à(s) 7:53:00 da tarde 0 comentários
Etiquetas: DESENVOLVER, PORTUGAL, SUBTEMA K.2. AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO, UNIÃO EUROPEIA
UNIÃO EUROPEIA
1945 -1959
18 de Abril 1951
Uma Europa pacífica – Início da cooperação
A União Europeia foi criada com o objectivo de pôr termo às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1951, a través do TRATADO DE PARIS criou-se a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) começa a unir económica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre o bloco de Leste e o Ocidente. Em 1956, o movimento de protesto contra o regime comunista na Hungria é reprimido pelos tanques soviéticos. No ano seguinte, em 1957, a União Soviética lança o primeiro satélite artificial (o Sputnik 1), liderando a "corrida espacial". Ainda em 1957, o TRATADO DE ROMA institui a Comunidade Económica Europeia (CEE) ou “Mercado Comum” e a (EURATOM)-Comunidade Europeia de Energia Atómica.
1960 – 1969
Os anos 60 – Um período de crescimento económico
A década de 60 é caracterizada pela emergência de uma “cultura jovem”, com grupos como The Beatles, que atraem multidões de jovens por onde quer que passem, contribuindo para lançar uma verdadeira revolução cultural e acentuando o fosso entre as gerações. Trata-se de um bom período para a economia, favorecida pelo facto de os países da União Europeia terem deixado de cobrar direitos aduaneiros sobre as trocas comerciais realizadas entre si. Além disso, decidem também implantar um controlo conjunto da produção alimentar, de forma a assegurar alimentos suficientes para todos. Em breve, se passaria a registar, aliás, excedentes de produtos agrícolas. O mês de Maio de 68 tornou-se famoso pelas manifestações de estudantes em Paris, tendo muitas mudanças na sociedade e a nível dos comportamentos ficado para sempre associadas à denominada “geração de 68”.
1970 – 1979
Uma Comunidade em expansão - O primeiro alargamento
A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem à União Europeia em 1 de Janeiro de 1973, elevando assim o número dos Estados-Membros para nove. Na sequência do breve, mas violento, conflito israelo-árabe em Outubro de 1973, a Europa debate-se com uma crise energética e problemas económicos. A queda do regime de Salazar em Portugal, em 1974, e a morte do General Franco em Espanha, em 1975, põem fim às últimas ditaduras de direita na Europa. No âmbito da política regional da União Europeia, começam a ser atribuídas elevadas verbas para fomentar a criação de empregos e de infra-estruturas nas regiões mais pobres. O Parlamento Europeu aumenta a sua influência na UE e, em 1979, os cidadãos passam, pela primeira vez, a poder eleger directamente.
1 de Janeiro de 1973Os Seis passam a ser Nove, com a adesão formal da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos.
Novos Estados-Membros: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido.
1980 – 1989
A fisionomia da Europa em mutação – A queda do Muro de Berlim
O sindicato polaco Solidarność e o seu dirigente Lech Walesa tornam-se muito conhecidos não só na Europa como no mundo inteiro na sequência do movimento grevista dos trabalhadores do estaleiro de Gdansk durante o Verão de 1980. Em 1981, a Grécia torna-se o décimo Estado-Membro da UE, seguindo-se-lhe a Espanha e Portugal cinco anos mais tarde. Em 1986, é assinado o Acto Único Europeu, um Tratado que prevê um vasto programa para seis anos destinado a eliminar os entraves que se opõem ao livre fluxo de comércio na UE, criando assim o “Mercado Único”. Com a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, dá-se uma grande convulsão política: a fronteira entre a Alemanha de Leste e a Alemanha Ocidental é aberta pela primeira vez em 28 anos e as duas Alemanhas em breve se reunificarão, formando um único país.
1 de Janeiro de 1981
O número de membros da Comunidade passa a 10, com a adesão da Grécia, que pôde aderir depois da queda do seu regime militar e do restabelecimento da democracia em 1974.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novo Estado-Membro: Grécia.
1 de Janeiro de 1986Espanha e Portugal aderem à CEE, o que aumenta para 12 o número dos seus membros.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Espanha e Portugal.
1990 – 1999
Uma Europa sem fronteiras
Com o desmoronamento do comunismo na Europa Central e Oriental, assiste-se a um estreitamento das relações entre os europeus. Em 1993, é concluído o Mercado Único com as “quatro liberdades”: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e de capitais. A década de 90 é também marcada por mais dois Tratados, o Tratado da União Europeia ou Tratado de Maastricht, de 1993, e o Tratado de Amesterdão, de 1999. A opinião pública mostra-se preocupada com a protecção do ambiente e com a forma como os europeus poderão colaborar entre si em matéria de defesa e segurança. Em 1995, a União Europeia passa a incluir três novos Estados-Membros, a Áustria, a Finlândia e a Suécia. Uma pequena localidade luxemburguesa dá o seu nome aos acordos de “Schengen”, que gradualmente permitirão às pessoas viajar sem que os seus passaportes sejam objecto de controlo nas fronteiras. Milhões de jovens estudam noutros países com o apoio da UE. A comunicação é facilitada à medida que cada vez mais pessoas começam a utilizar o telemóvel e a Internet.
1 de Janeiro de 1995A Áustria, a Finlândia e a Suécia aderem à UE. Os 15 Estados-Membros cobrem doravante quase toda a Europa Ocidental. Com a reunificação da Alemanha em Outubro de 1990, a antiga Alemanha de Leste foi integrada na União Europeia.
Estados-Membros: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Reino Unido.
Novos Estados-Membros: Áustria, Finlândia e Suécia.
2000...
Uma década de expansão
O euro é a nova moeda de muitos europeus. O 11 de Setembro de 2001 torna-se sinónimo de “Guerra contra o terrorismo” depois de terem sido desviados aviões para embaterem em edifícios de Nova Iorque e Washington. Os Estados-Membros da União Europeia começam a trabalhar cada vez mais em conjunto para lutar contra a criminalidade. As divisões políticas entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental são finalmente declaradas sanadas quando dez novos países aderem à União Europeia em 2004. Muitos consideram que é altura de a Europa ter uma constituição. Mas a questão de saber qual o tipo de constituição mais adequada está longe de ser consensual, pelo que o debate sobre o futuro da Europa continua.
1 de Maio de 2004Oito países da Europa Central e Oriental (Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa) aderem à União Europeia, pondo termo à divisão da Europa decidida em Yalta 60 anos antes pelas grandes potências. Chipre e Malta aderem igualmente.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, Portugal, Países Baixos e Suécia.
Novos Estados-Membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.
Países Candidatos: Bulgária, Roménia e Turquia.
1 de Janeiro de 2007Mais dois países da Europa oriental, a Bulgária e a Roménia, aderem à União Europeia, elevando o número de Estados-Membros para 27. A Croácia, a Antiga República Jugoslava da Macedónia e a Turquia também são países candidatos à adesão.
Estados-Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Suécia.
Novos Estados-Membros: Bulgária e Roménia.
Países Candidatos: Croácia, Antiga República Jugoslava da Macedónia e Turquia.
Os 27 Estados-Membros da UE assinaram o Tratado de Lisboa, que modifica os Tratados anteriores. O seu objectivo é aumentar a democracia, a eficácia e a transparência da UE e, deste modo, torná-la capaz de enfrentar desafios globais tais como as alterações climáticas, a segurança e o desenvolvimento sustentável. Antes da sua entrada em vigor, o Tratado de Lisboa deverá ser ratificado por cada um dos 27 Estados-Membros.
ALGUMAS INSTITUIÇÕES E ORGÃOS DA UNIÃO EUROPEIA
-CONSELHO EUROPEU- Chefes de Estado e de Governo dos países-membros da EU- Define orientações e prioridades políticas. Bruxelas
O Conselho Europeu define as orientações e prioridades políticas gerais da União Europeia. Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa em 1 de Dezembro de 2009, o Conselho Europeu passou a ser uma instituição. O seu Presidente é Herman Van Rompuy.
Apresentam se a seguir algumas questões sobre a natureza e as funções do Conselho Europeu, com as respostas que lhes dá o artigo 15.° do Tratado da União Europeia (a primeira parte do Tratado de Lisboa).
O que faz o Conselho Europeu?
O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e define as orientações e prioridades políticas gerais da União. O Conselho Europeu não exerce função legislativa.
Quem são os membros do Conselho Europeu?
O Conselho Europeu é composto pelos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados‑Membros, bem como pelo seu Presidente e pelo Presidente da Comissão. O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança participa nos seus trabalhos.Quando a ordem de trabalhos o exija, os membros do Conselho Europeu podem decidir que cada um será assistido por um ministro e, no caso do Presidente da Comissão, por um membro da Comissão.
Com que frequência se reúne?
O Conselho Europeu reúne se duas vezes por semestre, por convocação do seu Presidente.Quando a situação o exija, o Presidente convocará uma reunião extraordinária do Conselho Europeu.
De que modo toma o Conselho Europeu as suas decisões?
O Conselho Europeu pronuncia-se normalmente por consenso. Em alguns casos, adopta decisões por unanimidade ou por maioria qualificada, em função do que determinam os Tratados.
Como escolhe o Conselho Europeu o seu Presidente? Qual a duração do mandato do Presidente?
O Conselho Europeu elege o seu Presidente por maioria qualificada. O mandato do Presidente é de dois anos e meio, renovável uma vez.
O Conselho Europeu reúne se habitualmente em Bruxelas, no edifício Justus Lipsius. É assistido pelo Secretariado Geral do Conselho.
Breve retrospectiva da história do Conselho Europeu
O Conselho Europeu foi criado em 1974 com a intenção de proporcionar aos Chefes de Estado ou de Governo uma instância informal de debate, tendo se rapidamente transformado no órgão chamado a fixar objectivos para a União e a definir as vias para os atingir, em todos os domínios de actividade da UE. O Conselho Europeu adquiriu um estatuto formal em 1992, com o Tratado de Maastricht, nos termos do qual a sua função consiste em dar à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e definir as respectivas orientações políticas gerais. A partir de 1 de Dezembro de 2009, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, tornou se uma das sete instituições da União.
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA- Composto pelos ministros dos governos nacionais que se reúnem para debater e, em conjunto com o Parlamento Europeu, adoptar a legislação da UE.
CONSELHO DE MINISTROS: Poder legislativo. Bruxelas
PARLAMENTO EUROPEU- Cidadãos europeus elegem nas Eleições Europeias os seus deputados através do sufrágio universal. Dá pareceres e legisla alguns casos. Poder legislativo. Estrasburgo.O Parlamento Europeu é a instituição parlamentar da União Europeia. Eleito por um período de 5 anos por sufrágio universal directo pelos cidadãos dos estados-membros, o Parlamento Europeu é a expressão democrática de 374 milhões de cidadãos europeus. Constitui assim a Assembleia eleita nos termos dos Tratados, do Acto de 20 de Setembro de 1976. No Parlamento Europeu estão representadas, a nível de formações políticas paneuropeias, as grandes tendências políticas existentes nos países membros. Tem sede em Estrasburgo, na França.
GRUPOS POLÍTICOS:
Na sétima legislatura os grupos políticos são:
PPE - Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos), com 265 deputados.
S&D Aliança dos Socialistas e Democratas Progressistas, com 184 deputados.
ALDE Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, com 84 deputados.
G-EFA Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, com 55 deputados.
ECR Reformistas e Conservadores Europeus, com 54 deputados.
GUE/NGL Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde, com 35 deputados.
EFD Grupo União para a Europa das Nações, com 32 deputados.
NI Não-inscritos, com 27 deputados.
COMISSÃO EUROPEIA- Propõe e é designada pelo Conselho Europeu: Poder executivo. Bruxelas e Luxemburgo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA EUROPEU- Controla e julga casos de litígio. Poder judicial. Luxemburgo
O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU- investiga queixas sobre má administração nas instituições e nos organismos da União Europeia.
Se é cidadão de um Estado-Membro, ou reside num Estado-Membro da União, pode apresentar uma queixa ao Provedor de Justiça Europeu. As empresas, associações ou outros organismos que tenham sede estatutária na União podem igualmente apresentar queixas ao Provedor de Justiça.
TRIBUNAL DE CONTAS- Poder fiscalizador. Luxemburgo
AUTORIDADE EUROPEIA PARA A PROTECÇÃO DE DADOS- Supervisiona a protecção de dados nas instituições e organismos da UE e emite pareceres sobre a legislação em matéria de protecção de dados.
BANCO CENTRAL EUROPEU- Frankfurt
ORGÃOS FINANCEIROS
BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO- Providencia financiamento para projectos de investimento da UE.
FUNDO EUROPEU DE INVESTIMENTO- Ajuda as PME.
ORGÃOS CONSULTIVOS
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL- Bruxelas
COMITÉ DAS REGIÕES- Representa as autoridades locais e nacionais.
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ROBERT SCHUMAN: UNIÃO EUROPEIA:BIOGRAFIA
Robert Schuman, político, advogado de alto nível e Ministro dos Negócios Estrangeiros francês entre 1948 e 1952, é considerado um dos promotores da unificação europeia.
Originário da região da Alsácia-Lorena, na fronteira entre a França e a Alemanha, Robert Schuman, apesar das experiências vividas na Alemanha nazi (ou talvez devido a elas), compreendeu que só uma reconciliação duradoura entre a França e a Alemanha podia dar origem a uma Europa unida. Deportado para a Alemanha em 1940, conseguiu fugir e juntar-se à resistência francesa dois anos mais tarde. Apesar disso, nunca manifestou qualquer ressentimento para com a Alemanha quando, após a guerra, se tornou Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Em colaboração com Jean Monnet, elaborou o famoso Plano Schuman, que divulgou em 9 de Maio de 1950, hoje considerada a data de nascimento da União Europeia. Nesse plano, Schuman propunha o controlo conjunto da produção do carvão e do aço, as matérias-primas mais importantes para a produção de armamento. A ideia fundamental subjacente à proposta era a de que um país que não controlasse a produção de carvão e de aço não estaria em condições de declarar guerra a outro.
Schuman informou deste plano o Chanceler alemão Adenauer, que vendo nele imediatamente uma oportunidade para pacificar a Europa, o aprovou. Pouco tempo depois, foi a vez dos Governos de Itália, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos reagirem favoravelmente. Os seis países assinaram o acordo constitutivo da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço em Paris, em Abril de 1952. A União nasceu, assim, de uma iniciativa de paz.
Schuman apoiou também a criação de uma política europeia comum de defesa e foi Presidente do Parlamento Europeu entre 1958 e 1960.
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JEAN MONET: UNIÃO EUROPEIA: BIOGRAFIA
O consultor económico e político francês Jean Monnet dedicou a sua vida à causa da integração europeia, tendo sido o inspirador do “Plano Schuman”, que previa a fusão da indústria pesada da Europa Ocidental.
Monnet era oriundo da região de Cognac, em França. Quando terminou o liceu, aos 16 anos de idade, viajou por vários países como comerciante de conhaque e, mais tarde, como banqueiro. Durante as duas guerras mundiais, exerceu cargos importantes relacionados com a coordenação da produção industrial em França e no Reino Unido.
Como consultor de alto nível do governo francês, foi o principal inspirador da famosa “Declaração Schuman” de 9 de Maio de 1950, que conduziu à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, considerada o acto fundador da União Europeia. Entre 1952 e 1955, foi o primeiro Presidente do órgão executivo da referida Comunidade.
No entanto, seria injusto limitar a influência de Monnet à esfera económica. É sua a famosa frase, frequentemente citada: “Mais do que coligar Estados, importa unir os homens”. É essa a ideia subjacente aos actuais programas de intercâmbio cultural e educativo da UE.
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HIPPIES: CULTURA E SOCIEDADE
Uma das frases ideomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.
Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.
FESTIVAL Woodstock 1969
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Mikhail Gorbachev:URSS:BIOGRAFIA
Mikhail Gorbatchov |
PERESTROIKA
GLASNOT
Estadista soviético (2/3/1931-). Mikhail Serguéevich Gorbatchov nasce em Stavropol, na URSS, e estuda direito em Moscou. Casa-se em 1953 com Raísa Gorbacheva, com quem tem uma filha. Faz carreira no Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e, em 1978, é eleito um dos secretários de seu Comitê Central.
Em Moscou torna-se braço direito de Iuri Andropov, o secretário-geral do PCUS. Em 1985 chega a secretário-geral e fortalece seu poder ao renovar a cúpula dirigente do partido. Durante o 27º Congresso do PCUS, em 1986, anuncia a perestroika (em russo, reestruturação) na economia e a glasnost (abertura e transparência) na política.
As reformas são necessárias por causa da situação da economia soviética, à beira do colapso. Gorbatchov transfere parte do poder antes centralizado pelo PCUS para as assembléias das repúblicas que formam a URSS e liberta dissidentes, entre eles o físico Andrei Sakharov.
Presidente da República eleito pelo Soviete Supremo em 1989, termina com a Guerra Fria entre a URSS e os Estados Unidos, assinando com o presidente norte-americano, Ronald Reagan, um acordo de destruição de armas nucleares. No ano seguinte, recebe o Prêmio Nobel da Paz.
Em agosto de 1991 sofre uma tentativa de golpe por parte dos setores conservadores, mas retoma o poder em menos de 72 horas. Em dezembro, a URSS vota sua autodissolução, e Gorbatchov renuncia à Presidência. Desde então faz conferências e escreve para vários jornais do mundo.
Mikhail S. Gorbachev, former President of the USSR
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MARTIN LUTHER KING:EUA:PACIFISMO:BIOGRAFIA
Líder pacifista negro norte-americano
15 de janeiro de 1929, Atlanta (EUA)
4 de abril de 1968, Memphis (EUA)
I Have a Dream (Eu tenho um sonho)
O pastor Martin Luther King
"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele." Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, capital dos Estados Unidos, proferido no dia de 28 de agosto de 1963, numa manifestação que reuniu milhares de pessoas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.
Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.
Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve quatro filhos.
Em 1954 Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.
Em 1957 tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, intensificando sua atuação como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como referência o líder indiano Mahatma Ghandi.
Em 1959, King voltou para Atlanta para se tornar vice-pastor na igreja de seu pai. Nos anos seguintes participou de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pelas liberdades civis dos negros.
Os eventos mais importantes aconteceram nas cidades de Birmingham, no Alabama, St. Augustine, na Flórida, e Selma, também no Alabama. Luther King foi preso e torturado diversas vezes, e sua casa chegou a ser atacada por bombas.
Em 1963 Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião proferiu seu discurso mais conhecido, "Eu Tenho um Sonho". Dessas manifestações nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965.
Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.
Martin Luther King - Legendado em português
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MAHATMA GANDHI: ÍNDIA:PACIFISMO:BIOGRAFIA
Mahatma (A GrandeAlma )Gandhi
Mohandas Karamchand Gandhi |
Em 1915 regressa ao seu país e funda o Congresso Nacional Indiano para lutar pela independência. Durante a Primeira Guerra Mundial interrompe as suas actividades políticas, mas em 1920, ao verificar que a Grã-Bretanha se nega a qualquer tipo de reforma, elabora um programa que preconiza a luta não violenta, a desobediência civil e o boicote aos produtos britânicos. Graças a este programa, o independentismo recupera enorme força. Encarcerado em 1922, é libertado dois anos depois mercê da enorme pressão popular e internacional. Até 1940 Gandhi está confrontado com a política colonialista da Grã-Bretanha, é encarcerado várias vezes e protagoniza diversas greves de fome.
Ao rebentar a Segunda Guerra Mundial os indianos voltam a apoiar a Grã-Bretanha; Gandhi, em desacordo e ao ver contrariados os seus princípios pacifistas, abandona a presidência do Conselho Nacional Indiano. Após a contenda, e em grande parte por causa da infatigável actividade pública e política de Gandhi, a Índia ascende à independência (1947). É assassinado por fanático opositor à divisão da Índia em dois países: Índia e Paquistão. O seu exemplo e as suas teses pacifistas têm um enorme influxo em todo o mundo.
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SUBTEMA k.2.:AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO: CONFERÊNCIA DE BANDUNG: MOVIMENTO DOS NÃO ALINHADOS
Entre 18 e 24 de Abril de 1955, reuniram-se na Conferência de Bandung, na Indonésia, os líderes de vinte e nove Estados asiáticos (Afeganistão, Arábia Saudita, Birmânia, Camboja, Laos, Líbano, Ceilão, República Popular da China, Filipinas, Japão, Índia, Paquistão, Turquia, Síria, Israel, República Democrática do Vietnã, Irã, Iraque, Vietnã do Sul, Nepal, Iémen do Norte) e africanos (Etiópia, Líbia, Libéria e Egito) perfazendo uma população total de 1 350 milhões de habitantes. O patrocínio cabia à Indonésia, Índia, Birmânia, Ceilão (Sri Lanka) e Paquistão, que haviam preparado a conferência em uma reunião anterior em Colombo, no Ceilão. O objetivo era a promoção da cooperação económica e cultural afro-asiática, como forma de oposição ao que era considerado colonialismo ou neocolonialismo dos Estados Unidos da América, da União Soviética ou de outra nação considerada imperialista.
Foi a primeira conferência a falar e a afirmar que o imperialismo e o racismo são crimes. Deram a ideia de criar o Tribunal da Descolonização, para julgar os culpados desse grotesco crime contra a humanidade, Imperialismo, mas a ideia foi abafada pelos países centrais. Falaram também sobre as Responsabilidades dos Países Imperialistas, que existem até hoje. Responsabilidade que significa ajuda para reconstruir os estragos que eles fizeram no passado. Nessa conferência foram lançados os princípios políticos do "não alinhamento" (Terceiro Mundismo), ou seja, de uma postura diplomática e geopolítica de equidistância das superpotências. Apesar do não alinhamento, todos os países declararam que eram socialistas mas não iriam se alinhar ou sofrer influência Soviética. O "Não Alinhamento" não foi possivel no contexto da Guerra Fria, onde URSS e EUA buscavam cada vez mais por áreas de influências. No lugar do conflito leste-oeste, Bandung criava o conceito de Conflito norte-sul, expressão de um mundo dividido entre países ricos e industrializados e países pobres exportadores de produtos primários.
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SUBTEMA k.2.:AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO CONTEMPORÂNEO: TERCEIRO MUNDO
O termo foi oficialmente adotado durante a reunião de países asiáticos e africanos que se emanciparam da colonização européia, em abril de 1955, na Conferência de Bandung, na Indonésia. É a partir dessa denominação que esses países, considerados pobres e com sérios problemas sociais como a violência, a miséria extrema e a corrupção, buscaram chamar a atenção do mundo inteiro. No entanto, muitos desses países acabaram depois cobiçados por forças políticas e sociais ligadas a cada uma das duas facções da Guerra Fria, a capitalista e a comunista.
Após o fim da União Soviética, o termo vem caindo em gradual desuso, preferindo-se usar os termos sinônimos "países em desenvolvimento" e "países emergentes", evidenciando o caráter econômico e social do povo. Ressalvas são feitas com relação a alguns países latino-americanos como Brasil e México, que são industrializados embora ainda tenham indicadores sociais aquém dos países de primeiro mundo. Os países do Cone Sul em geral são tratados como "terceiro mundo" mas atualmente não podem ser considerados países subdesenvolvidos, uma vez que seus indicadores sociais e econômicos os aproximam mais de alguns países da Europa que dos países realmente subdesenvolvidos.
A falta de capitais e de recursos técnicos condiciona o desenvolvimento dos países do Terceiro Mundo e alimenta o ciclo vicioso do subdesenvolvimento. Apesar de adquirida a independência política, muitos países afro-asiáticos continuaram a depender economicamente de países ricos, quase sempre os antigos colonizadores, isto é, permanecem numa situação de neocolonialismo.
A principal fonte de riqueza dos países descolonizados da maior parte da Ásia, África e América Latina reside nas exportações de matérias-primas, cujo preço é decidido pelos países compradores.
Os países do Terceiro Mundo necessitam de comprar todos os produtos que não produzem aos países desenvolvidos, a preços exorbitantes. Esta situação é responsável, até mesmo na actualidade, pelo endividamento dos países do Terceiro Mundo, com a contracção de avultados empréstimos, tornando-os cada vez mais dependentes das grandes potências capitalistas. Este facto contribui para acentuar o estado de pobreza desses países, o que dificulta o seu desenvolvimento.
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06/05/2010
Mundo. Anos 60 -
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ÍNDIA: INDEPENDÊNCIA: DESCOLONIZAÇÃO
O Século do Povo: Liberdade, Já!
Antes de 1939, os britânicos eram senhores de todo o subcontinente indiano. Então, surgiu um homem singelo que ofereceu aos seus compatriotas uma réstea de esperança, e os incitou a lutarem pela liberdade.
Mahatama Gandhi liderou o caminho até à liberdade, dando ínicio a uma tendência que iria conduzir, nas décadas seguintes, as antigas colónias dos impérios europeus à independência.
A herança colonial foi no entanto uma herança amarga para a maior parte dos novos estados, sobretudo os africanos. Em muitos casos, a verdadeira liberdade está ainda para chegar, para que todos possam viver sem fome, sem pobreza e sem guerra.
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Mao Tsé Tung,
Mao Tsé Tung |
Após a sua morte, muita coisa iria mudar .... - 20th people's century. - Great Leap
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MURO DE BERLIM
Marco da Guerra Fria caiu em 9 de novembro de 1989
Muro de Berlim |
O Muro de BerlimBerlim ocidental se transformou num enclave capitalista em território inimigo. Vitrine privilegiada da economia ocidental, atraiu centenas de cidadãos orientais que arriscavam a vida para alcançar o outro lado. Decididos a conter o fluxo de refugiados, os comunistas começaram a erguer o Muro de Berlim em 13 de agosto de 1961. O muro era formado por duas barreiras de concreto de 2,40m, cercas de arame farpado com armadilhas e torres de guarda. O muro separou amigos, famílias e uma nação. Na tentativa de buscar melhores condições do outro lado da barreira, dezenas de pessoas foram mortas por soldados que tinham ordem de atirar.A queda do muro não dependeu de nenhuma ordem oficial, apenas o desejo latente e cada vez maior de liberdade, união e reencontro, além do enfraquecimento dos regimes socialistas. Um mal-entendido em relação a um comunicado oficial do governo da Alemanha Oriental, somado às pressões políticas e sociais externas e internas, provocou a derrubada do Muro de Berlim.Reunificada oficialmente em outubro de 90, a Alemanha rica e próspera luta ainda hoje para superar a desigualdade existente entre ossies (orientais) e wessies (ocidentais).
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COMECON:URSS: BLOCO DE LESTE
COMECON |
Os países que integraram a organização internacional foram a União Soviética, Alemanha Oriental (1950-1990), Checoslováquia, Polónia, Bulgária, Hungria e Roménia.
Mais tarde outros países juntaram-se ao COMECON: Mongólia (1962), Cuba (1972) e Vietname (1978). O aparecimento do COMECON surgiu no contexto europeu após o final da Segunda Guerra Mundial, do qual resultou a destruição de parte do continente Europeu e surgindo como a resposta soviética ao plano edificado pelos Estados Unidos, o Plano Marshall, que visava apoiar a reconstrução económica da Europa Ocidental.
Esta organização extinguiu-se em 1991.
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PLANO MARSHAL: AJUDA ECONÓMICA DOS EUA À EUROPA
-Acelarar a recuperação económica da Europa;
-Reafirmar e reforçar a hegemonia dos EUA;
-Impedir a expansão do comunismo.
O Século do Povo: A Era da Prosperidade
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GUERRA DO VIETNAME
A Guerra do Vietname foi um dos maiores confrontos militares envolvendo capitalistas e socialistas no período da Guerra-fria. Opôs o Vietname do Norte e guerrilheiros pró-comunistas do Vietname do Sul contra o governo pró-capitalista do Vietname do Sul e os Estados Unidos.
Corpos da Guerra do Vietname Até 1965, a guerra estava favorável ao Vietname do Norte, mas quando os Estados Unidos se lançaram ao ataque contra o Vietname, tudo parecia indicar que seria um grande massacre dos vietnamitas, e uma fácil vitória ocidental. Mas os vietnamitas viram nessa guerra uma extensão da guerra de independência que haviam acabado de vencer contra a França, e lutaram incessantemente. Contando com o conhecimento do território, os vietnamitas conseguiram vencer os Estados Unidos, o que é visto como uma das mais vergonhosas derrotas militares dos Estados Unidos.
Em 1975, os Estados Unidos e o Vietname assinaram os Acordos de Paz de Paris, onde os EUA reconheceram a unificação do Vietname sob o regime comunista de Ho Chi Minh.
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CRISE DOS MÍSSEIS DE CUBA
CRISE DOS MÍSSEIS DE CUBA |
A crise começou quando os soviéticos, em resposta a instalação de mísseis nucleares na Turquia em 1961 e à invasão de Cuba pelos estado-unidenses no mesmo ano, instalou mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de Outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um vôo secreto realizado sobre Cuba apontando cerca de quarenta silos para abrigar mísseis nucleares. Houve enorme tensão entre as duas super-potências pois uma guerra nuclear parecia mais próxima do que nunca. O governo de John F. Kennedy, apesar de suas ofensivas no ano anterior, encarou aquilo como um ato de guerra contra os Estados Unidos.
Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS à época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir uma outra tentativa de invasão da ilha, indignando assim ainda mais os americanos. Anteriormente, em 17 de abril de 1961 (logo após o vôo de Yuri Gagarin), o governo Kennedy já tinha tentado um fracassado desembarque na Baía dos Porcos (operação planejada pela CIA, que usou os refugiados da ditadura de Fulgêncio Batista como peões na fracassada tentativa de derrubar o regime cubano). Mas agora a situação era muito mais séria.
Nenhum presidente dos Estados Unidos poderia admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilómetros do seu território nacional. O presidente Kennedy acautelou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra esta iniciativa russa. Ou desativavam os silos e retiravam os mísseis, ou a guerra seria inevitável.
Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que em 28 de Outubro Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis estadunidenses da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.
Enquanto os EUA e a URSS negociavam, a população estado-unidense tentava defender-se como podia. Nunca antes se tinha comprado tanto cimento e tijolo na história dos EUA depois que John Kennedy ter declarado a verdadeira gravidade da situação pela televisão. Milhares de chefes de família, aterrorizados, trataram de cavar nos seus pátios e jardins pequenos abrigos que possibilitassem a sobrevivência da sua família durante a possível guerra nuclear.
Na década de 1960, havia uma clara tendência à proliferação dos arsenais nucleares. Por esta razão, e ainda sob o impacto da crise dos mísseis de Cuba, os Estados Unidos, a União Soviética e a Grã-Bretanha assinaram, em 1963, um acordo que proibia testes nucleares na atmosfera, em alto-mar e no espaço (assim, apenas testes subterrâneos poderiam ser legalmente realizados). Em 1968, as duas super-potências e outros 58 países aprovaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. O objetivo desse acordo era tentar conter a corrida armamentista dentro de um certo limite, com ele, os países que já possuíam artefatos nucleares se comprometiam a limitar seus arsenais e os países que não os continham ficavam proibidos de desenvolvê-los, mas poderiam requisitar dos primeiros tecnologia nuclear para fins pacíficos.
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GUERRA DA COREIA
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BLOQUEIO DE BERLIM: GUERRA FRIA
O Bloqueio de Berlim (de 24 de Junho de 1948 a 11 de Maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra-fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de Berlim Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros géneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 8 de Maio de 1945 as tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, as tropas soviéticas a leste, e as tropas Americanas, Francesas e Britânicas a oeste, formando uma linha divisória no centro do continente.
Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta), conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro sectores.
Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho. Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança soviético-ocidental formada na Segunda Guerra.
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PACTO DE VARSÓVIA: BLOCO LESTE:URSS
Pacto de Varsóvia |
O tratado correspondente foi firmado na capital da Polónia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscovo, estabelecendo um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares
Os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia eram alguns nos quais foram instituídos governos socialistas pela URSS, após a Segunda Guerra Mundial. União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polónia, Albânia, Checoslováquia e Roménia foram os países membros, sendo que a estrutura militar seguia as diretrizes soviéticas.
A Jugoslávia, por oposição do Marechal Tito, se recusou a ingressar no bloco.
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NATO:Organização do Tratado do Atlântico Norte:BLOCO OCIDENTAL:EUA
(OTAN ou NATO), |
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO), por vezes chamada Aliança Atlântica, é uma organização internacional de colaboração militar estabelecida em 1949 em suporte do Tratado do Atlântico Norte assinado em Washington a 4 de Abril de 1949. Os seus nomes oficiais são North Atlantic Treaty Organization (NATO), em inglês, e Organisation du Traité de l'Atlantique Nord (OTAN), em francês.
Estados membros
Membros fundadores
• Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França,[5] Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Reino Unido (4 de abril de 1949).
Adesões durante a Guerra Fria
• Grécia e Turquia (18 de Fevereiro de 1952), Alemanha Ocidental (9 de maio de 1955) e Espanha (30 de maio de 1982).
Adesões de países do antigo bloco de leste
• Alemanha Oriental (reunificada com a Alemanha Ocidental, 3 de outubro de 1990), República Checa e Polónia (12 de março de 1999), Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia (29 de março de 2004), Albânia e Croácia (1 de Abril de 2009).
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KGB: URSS
KGB |
A URSS teve, desde sempre, uma polícia política muito poderosa, que esteve sempre presente em todas as etapas da sua evolução social, fosse qual fosse o regime instituído. A KGB surgiu após a Segunda Guerra Mundial, no período da guerra fria, apesar de suas origens internas remontarem a 1917, quando Félix Djerjinsky fundou o grupo paramilitar cognominado Tcheka.
Publicada por joão nunes à(s) 5:31:00 da tarde 0 comentários
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